Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Primeiramente, é necessário que se faça avaliação com uma psiquiatra experiente em déficit de atenção, pois apenas ele(a) é qualificado(a) para diagnosticar o problema.
Existem, pelo menos, duas possibilidades:
1) a pessoa tem o transtorno de déficit de atenção/hiperatividade com predominância de sintomas de déficit de atenção. Neste caso, o tratamento pode ser feito com medicações apropriadas, como o metilfenidato, por exemplo. Inclusive, a melhora pode ser até maior do que nos casos em que há, também, hiperatividade.
2) a pessoa tem apenas sintomas de déficit de atenção, sem ter o quadro completo. Nestes casos, o uso de medicação ainda pode ser feito, mas é mais discutível.
Em ambos os casos estão indicadas técnicas de terapia comportamental, que tanto podem tratar muitos pacientes (mesmo que não tomem medicação) quanto podem ser coadjuvantes eficazes do tratamento medicamentoso.
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O transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) começa na infância e pode permanecer pela vida inteira ou melhorar e reaparecer na vida adulta.
Suas características, agitação física (mais comuns em crianças) ou sensação subjetiva de inquietação (em adultos). A pessoa com TDAH costuma ser impontual, perder detalhes, interromper os outros quando fala, começar atividades e passar para outras antes de terminar as primeiras; têm dificuldades de concentração, a não ser para algumas atividades que consideram muito estimulantes; frequentemente fala muito e de modo superficial, por vezes falando o começo e o fim de um assunto e não percebendo que omitiu o meio.
Algumas pessoas não têm o quadro completo.
Você precisa procurar um psiquiatra que tenha experiência em TDAH para avaliá-lo. Ele saberá indicar qual o melhor tratamento para você. Drogas frequentemente usadas são o metilfenidato, a atomoxetina (que não tem no Brasil) e a lisdexanfetamina. Além disto, técnicas comportamentais específicas também costumam levar a bons resultados.
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Como o próprio nome diz, o transtorno de déficit de atenção-hiperatividade (TDAH) tem dois componentes, o de desatenção e o de hiperatividade. Com certa frequência, o componente mais hiperativo melhora com a idade, mas o de desatenção permanece. Além disto, há pessoas que têm sintomas do transtorno, mas não têm o transtorno completo.
 
Você deve procurar um psiquiatra que tenha experiência em TDAH para avaliá-lo, verificar se tem o diagnóstico completo ou somente alguns sintomas e tratá-lo de acordo.
 
Os resultados costumam ser bastante bons, inclusive, especialmente em relação ao componente atencional.
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Alterações de comportamento com agressividade intensa podem ter várias origens: podem ser devidas a quadros psiquiátricos como transtorno bipolar, depressões ou mesmo ansiedade grave. Em alguns casos, comportamentos alterados podem provir mesmo de outras doenças do organismo ou do cérebro. Outras vezes, os comportamentos agressivos tem a ver com problemas do casal ou que estejam ocorrendo na vida da pessoa agressiva.
 
Realmente, há necessidade de um psiquiatra para determinar as possíveis causas do comportamento de sua esposa e indicar as melhores soluções.
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Várias podem ser as causas deste problema. Por exemplo:
 
1) É possível que ele precise apenas de uma reorientação em seus objetivos e estilo de vida. Numa psicoterapia, pode-se discutir vários aspectos, tais como: quais são as metas de uma pessoa, como atingi-las; se há outras metas alternativas, que exijam menos esforço e causem menos estresse; como aliviar o estresse excessivo; se há, fora o profissional, outros fatores que estejam sobrecarregando a pessoa.
 
2) Pode ser um caso de depressão, quadro no qual a pessoa se sente profundamente triste e/ou desanimada, tudo lhe parece excessivamente cansativo e sem graça; aquilo que normalmente lhe dava prazer não mais lhe traz satisfação; há, frequentemente, alterações de sono (excesso ou insônia), diminuição do desejo sexual, alterações de apetite (excesso ou, mais comumente, falta). Frequentemente a pessoa é assolada por ideias tristes e pessimismo. Nestes casos, costuma haver necessidade do uso de medicações antidepressivas para controlar o problema.
 
Ele precisa de uma avaliação psiquiátrica, para fazer o diagnóstico exato e verificar as alternativas de tratamento.