Psiquiatria - Perguntas respondidas
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A fluoxetina não é tratamento para todos os tipos de ansiedade mas, mesmo que seja um tratamento correto em seu caso, cinco dias são insuficientes para se saber se será eficaz. Além disto, pode haver necessidade de ajuste de doses, após algum tempo. O zolpidem é um indutor do sono, não um tratamento para ansiedade.
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Não é possível dar orientações específicas para seu caso, sem conhecê-lo pessoalmente. A fluoxetina trata vários tipos de ansiedade, mas não há como saber se é o melhor tratamento para seu caso, para este motivo. Também, ela não age imediatamente e pode haver necessidade de ajustes de dose. O zolpidem ajuda na insônia, porém pode perder o efeito com o tempo de uso. Além disto, a literatura especializada recomenda seu uso por apenas algumas semanas, se for contínuo. A fluoxetina frequentemente diminui o apetite, no início do tratamento e, após algumas semanas a poucos meses, o apetite costuma normalizar, não havendo comprovação de que possa levar a aumento de peso. O zolpidem, por outro lado, em algumas pessoas pode levar a episódios de alimentação compulsiva, após ser ingerido e mesmo a alguns casos em que a pessoa se esquece desses episódios.
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Procure um psiquiatra com experiência em comportamento alimentar. O sobrepeso e a obesidade podem ter muitas causas comportamentais: algumas se relacionam a transtornos alimentares e outras, simplesmente, a hábitos errados. A abordagem comportamental e cognitivo-comportamental pode ajudar muitas pessoas e, em alguns casos, há indicação também de medicamentos.
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Procure um psiquiatra e/ou um psicólogo. Através de entrevistas com a pessoa e, eventualmente, com pessoas próximas a ela, geralmente é possível elaborar este tipo de laudo. Por vezes, são necessários alguns testes e exames, mas muitas vezes uma ou mais entrevistas cuidadosas são suficientes, não havendo necessidade de exames complementares.
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O transtorno opositor-desafiador não tem tratamento medicamentoso específico e a risperidona não é tratamento de TDAH. O transtorno opositor-desafiador pode ter boa resposta a psicoterapia individual e famíliar e o TDAH pode responder a tratamentos cognitivo-comportamentais específicos e drogas estimulantes, como o metilfenidato e a lisdexanfetamina, entre outros. Procure um(a) profissional que conheça bem os transtornos encontrados em crianças e adolescentes.