Psiquiatria da Infância e Adolescência - Perguntas respondidas
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Pessoas com autismo têm uma especial dificuldade de se relacionar com outros, por vários motivos, que vão da dificuldade de expressar-se verbalmente até à dificuldade de perceber e interpretar emoções e reações dos outros. Por vezes, apesar de não ser obrigatório, pode haver comportamentos agressivos, em relação a si mesmo e aos outros. Há possibilidade de diminuir a agressividade com algumas medicações que podem diminuir a irritabilidade e a impulsividade. Porém, o mais importante é analisar as circunstâncias relacionadas aos comportamentos agressivos. Isto, um analista do comportamento (psiquiatra ou psicólogo comportamental) poderá fazer: há necessidade de identificar os desencadeantes dos comportamentos, assim como os estímulos que os mantêm e ajudar a criança e a família a entender melhor o que está acontecendo, assim, a modificar os comportamentos disfuncionais.
Em relação a sair de casa, o procedimento é semelhante: entender que tipo de mudanças ocorreram que criaram resistência a este tipo de atividade e, por outro lado, descobrir que tipo de estímulos podem ajudar a reforçar a vontade de sair.
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Acho que um profissional de saúde mental, psiquiatra ou psicólogo, pode ajudá-la.
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Pela descrição é possível que se trate de um transtorno psíquico. Penso que você deveria levá-lo para ser avaliado por profissionais da área da saúde mental (psicólogo e/ou psiquiatra) com experiência nesta faixa etária da infância e adolescência. Há excelentes profissionais na sua região que saberão orientar sobre a melhor conduta a ser tomada.
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Comer muito aos fins de semana não significa, necessariamente, que a pessoa tem bulimia. Pessoas com bulimia apresentam outras características de comportamento, tais como comer muito num espaço de tempo muito curto (por exemplo, 2 horas) durante os episódios; ter sentimentos de culpa após a ingestão, sentir-se desconfortavelmente "cheio" após o episódio; ter vergonha de comer na frente dos outros em função da quantidade de comida ingerida; comer sem fome.
 
A adolescente precisaria de uma avaliação psiquiátrica para verificar se existe um quadro de bulimia nervosa e se existem componentes depressivos ou ansiosos que requeiram tratamento.
 
Finalmente, mesmo que não se trate de bulimia, propriamente dita, ela precisaria de uma reeducação alimentar.
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A bulimia ocorre quando além dos episódios de comer compulsivo que você descreveu a pessoa usa de mecanismos para "compensar" e tentar perder peso, como vômitos, uso de medicações sem prescrição...
Pelo que você relata ela pode apenas apresentar um quadro de comer compulsivo.
Ela deve passar por uma avaliação com um psiquiatra (geralmente a partir de 16 anos ou um de adultos ou um infantil) que vai poder formular um diagnóstico e, a partir disso, um plano terapêutico.
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Algumas hipóteses seriam que o adolescente tenha uma forma exibicionista de relacionar-se com a vida sexual; pode também ser rebeldia, provocação.
 
O caso precisa ser avaliado no contexto dos outros comportamentos deste moço, para que possa ser devidamente diagnosticado e tratado. As causas do seu comportamento podem ser as mais diversas.