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Psiquiatria da Infância e Adolescência - Perguntas respondidas

Tenho um filho com 15 anos, diagnosticado autista. De um ano pra cá, começou se autoagredir, com mordidas e nos agredir. Não aceita mais sair de casa, sinto que está sofrendo muito! Gostaria de saber se é uma fase e se tem tratamento?
  • Pode ser só uma fase, mas tem tratamento. Vale a pena uma consulta com psiquiatra para avaliar a necessidade ou não de remédios antipsicóticos para combater a auto e heteroagressividade.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • Pessoas com autismo têm uma especial dificuldade de se relacionar com outros, por vários motivos, que vão da dificuldade de expressar-se verbalmente até à dificuldade de perceber e interpretar emoções e reações dos outros. Por vezes, apesar de não ser obrigatório, pode haver comportamentos agressivos, em relação a si mesmo e aos outros. Há possibilidade de diminuir a agressividade com algumas medicações que podem diminuir a irritabilidade e a impulsividade. Porém, o mais importante é analisar as circunstâncias relacionadas aos comportamentos agressivos. Isto, um analista do comportamento (psiquiatra ou psicólogo comportamental) poderá fazer: há necessidade de identificar os desencadeantes dos comportamentos, assim como os estímulos que os mantêm e ajudar a criança e a família a entender melhor o que está acontecendo, assim, a modificar os comportamentos disfuncionais.

    Em relação a sair de casa, o procedimento é semelhante: entender que tipo de mudanças ocorreram que criaram resistência a este tipo de atividade e, por outro lado, descobrir que tipo de estímulos podem ajudar a reforçar a vontade de sair.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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Minha filha tem 16 anos e está com um quadro de insônia e ansiedade, acorda no meio da noite com crises de ansiedade e não consegue voltar a dormir. A qual especialidade médica eu devo encaminhá-la?
  • Você deve procurar um psiquiatra da Infância e da Adolescência para ela fazer um tratamento psiquiátrico adequado, além de procurar ajuda de um(a) psicólogo(a).

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • Acho que um profissional de saúde mental, psiquiatra ou psicólogo, pode ajudá-la.

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    Dr. Osvladir Custódio
    Dr. Osvladir Custódio
    Psiquiatria
    Psicoterapia
    São Paulo / SP
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Meu filho de 12 anos não come nada em casa, fala que tem nojo da comida porque minha ajudante é quem cozinha. Ele utiliza copos descartáveis para beber água, não utiliza talheres nem pratos porque fala que tem nojo. O que devo fazer?
  • Sugiro consulta urgente com profissionais da área de saúde mental (psicólogo ou psiquiatra), pois está com sintoma obsessivo por possível pensamento permeado por contaminação, típico dos transtorno ansiosos como o transtorno obsessivo compulsivo (TOC).

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     Vitor Giacomini Flosi
    Vitor Giacomini Flosi
    Acupuntura Médica
    Psiquiatria
    São José do Rio Preto / SP
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  • Leve o mesmo a um psiquiatra infantil, pode ser sintoma de TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) ou de ansiedade. Uma avaliação psicológica também pode ajudar bastante. Abraço!

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • Pela descrição é possível que se trate de um transtorno psíquico. Penso que você deveria levá-lo para ser avaliado por profissionais da área da saúde mental (psicólogo e/ou psiquiatra) com experiência nesta faixa etária da infância e adolescência. Há excelentes profissionais na sua região que saberão orientar sobre a melhor conduta a ser tomada.

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    Dr. Fernando Toledo
    Dr. Fernando Toledo
    Psiquiatria
    Belo Horizonte / MG
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Pergunto qual o melhor caminho a seguir ou qual especialidade procurar no caso de uma adolescente de 17 anos que está com episódios de bulimia. Come regularmente durante a semana e aos finais de semana come muito, passando mal. Ela quer ajuda.
  • Comer muito aos fins de semana não significa, necessariamente, que a pessoa tem bulimia. Pessoas com bulimia apresentam outras características de comportamento, tais como comer muito num espaço de tempo muito curto (por exemplo, 2 horas) durante os episódios; ter sentimentos de culpa após a ingestão, sentir-se desconfortavelmente "cheio" após o episódio; ter vergonha de comer na frente dos outros em função da quantidade de comida ingerida; comer sem fome.

     

    A adolescente precisaria de uma avaliação psiquiátrica para verificar se existe um quadro de bulimia nervosa e se existem componentes depressivos ou ansiosos que requeiram tratamento.

     

    Finalmente, mesmo que não se trate de bulimia, propriamente dita, ela precisaria de uma reeducação alimentar.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • A bulimia ocorre quando além dos episódios de comer compulsivo que você descreveu a pessoa usa de mecanismos para "compensar" e tentar perder peso, como vômitos, uso de medicações sem prescrição...

    Pelo que você relata ela pode apenas apresentar um quadro de comer compulsivo.

    Ela deve passar por uma avaliação com um psiquiatra (geralmente a partir de 16 anos ou um de adultos ou um infantil) que vai poder formular um diagnóstico e, a partir disso, um plano terapêutico.

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    Dr. Eduardo de Castro Humes
    Dr. Eduardo de Castro Humes
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • A especialidade a procurar é um profissional de saúde mental, para trabalhar esta ansiedade de final de semana que a leva a um comer exagerado. Que não é bulimia. Pode ser um psicoterapeuta, médico ou psicólogo.

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    Drª. Marluce Muniz de Souza Pedro
    Drª. Marluce Muniz de Souza Pedro
    Psiquiatria da Infância E Adolescência
    São Paulo / SP
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Um adolescente que envia mensagens de cunho pornográfico para professoras e parentes, várias vezes, mesmo sendo penalizado por isso. O que leva esse adolescente a fazer isso?
  • Algumas hipóteses seriam que o adolescente tenha uma forma exibicionista de relacionar-se com a vida sexual; pode também ser rebeldia, provocação.

     

    O caso precisa ser avaliado no contexto dos outros comportamentos deste moço, para que possa ser devidamente diagnosticado e tratado. As causas do seu comportamento podem ser as mais diversas.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Pode ser uma questão de testar os limites, impulsividade, deficiência mental, transtorno de personalidade ou da própria adolescência. Precisaria conversar com ele para entender melhor este aspecto.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Atenção: as informações contidas nesta página não visam substituir as orientações do seu médico. Sua pergunta será encaminhada aos especialistas do catalogo.med.br, não sendo obrigatoriamente respondida pelos profissionais listados acima.