Psiquiatria da Infância e Adolescência - Perguntas respondidas
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Boa tarde! A senhora precisa procurar um profissional especialista em TDAH na infância, essa comorbidade tem tratamento e pode melhorar bastante essa instabilidade emocional/impulsividade do seu filho.
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Deve procurar consultas em vários lugares, até achar algum que ofereça vagas. As assistentes sociais de postos de saúde frequentemente têm listas de locais que oferecem tratamento e os contatos desses locais, de modo a facilitar que encontre uma vaga.
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Sim, deve procurar um psiquiatra. Infelizmente, por aqui não é possível fazer consultas.
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Não há tratamento medicamentoso específico para tricotilomania. Existem alguns estudos sugestivos de que a n-acetilcisteína, a olanzapina e a clomipramina possam ser úteis, mas sua metodologia não é suficientemente boa para que se possa recomendar seu uso de rotina. Assim, o tratamento de primeira opção continua sendo a abordagem cognitivo-comportamental - há várias técnicas que são utilizadas, com o mapeamento dos estímulos que funcionam como "gatilhos" e os que funcionam como reforçadores e, com base nisto, controle de estímulos, aprendizado de respostas alternativas e mesmo algumas técnicas aversivas podem ser úteis. Além disto, em crianças, a abordagem psicoterápica é sempre mais indicada, porque estudos em crianças, na maioria dos psicofármacos, são mais raros que em adolescentes e adultos.
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Primeiro é entender se a agressividade é um comportamento isolado ou se acontece com frequência e em qual ambiente. Ela é somente agressiva com você ou também com outras pessoas. Importante também é descobrir gatilhos. Investigar depressão, bipolaridade ou TDAH (inclusive história familiar).
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Deve procurar um(a) psiquiatra com experiência em crianças e adolescentes.
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Olá, devido a estes comportamentos é importante que sua filha seja avaliada por um especialista. Quadros de agitação e nervosismo podem estar associados a ansiedade ou ser sintomas sugestivos de algum transtorno mental. Sugiro observação atenta a esses comportamentos e marcação de consulta com psiquiatra da Infância e Adolescência.
O profissional deve fazer uma investigação diagnóstica e esclarecimentos sobre o quadro, trazendo segurança ao paciente e familiares. Lembro que uma boa Aliança Terapêutica aliada ao autoconhecimento podem ajudar a lidar com as adversidades e trabalhar estratégias saudáveis de enfrentamento aos desafios que surgirem.