Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Pessoas que estejam ansiosas ou deprimidas, às vezes, podem ter estas manifestações, assim como algumas que apresentam um comportamento de quase dependência do celular. Entretanto, podem ser apenas hábitos insalubres e para isto pode contribuir o fato de estar desempregada e, por isto, não se ocupar durante o dia. Procure um psiquiatra ou um psicólogo e peça orientação.
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Em primeiro lugar: ela acha que está com problemas? Como mãe, você pode demonstrar a ela, nas pequenas frases do dia a dia, que você está preocupada com ela e que se coloca à disposição dela no sentido de solucionar esse impasse e, assim, ajudá-la a encontrar um caminho de satisfação pessoal e profissional. A partir daí, será possível acertar o ciclo de sono alternado com o estado acordado (vigília) de acordo com o relógio biológico dos humanos, que é ficar desperto de dia e dormir à noite. A perda dessa rotina causa doenças físicas e depressão. Há estratégias para se dormir bem, disponíveis na internet que podem ser esclarecidas por um médico. Se, depois disso tudo, ainda houver desânimo, apatia, tristeza e desesperança, será a oportunidade de procurar um psiquiatra.
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Não existe nenhuma restrição ética ou técnica quanto a isto. Há psiquiatras que não gostam de fazer este tipo de atendimento, com receio de que o conhecimento de um dos membros possa influenciar negativamente o tratamento do outro ou que os pacientes envolvidos possam não se sentir à vontade, por exemplo, achando que o psiquiatra possa revelar algo da consulta para o outro familiar.
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Certamente não é frescura. Os sintomas são muito sugestivos de depressão e, se for este o caso, o tratamento medicamentoso é muito importante. Pode também serem circunstâncias muito difíceis pelas quais tenha passado e/ou esteja passando e, nestes casos, uma psicoterapia pode ser útil. Não deixe de consultar um psiquiatra, pois estes problemas podem piorar, ao mesmo tempo que, abordados corretamente, costumam melhorar muito com o tratamento.
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A sensação de estar vivendo num sonho, num dado momento, é chamada de desrealização. Despersonalização é a perda da sensação contínua que temos de sermos nós mesmos, é como se virássemos parte do ambiente. Nenhum deles é um diagnóstico - talvez tenha sido isto que sua psiquiatra quis dizer. Aliás, Dr. Google é um perigo para quem não entende do assunto, porque as informações ficam fora do contexto, mesmo quando não estão erradas. A desrealização pode ocorrer em vários contextos: pessoas saudáveis podem ter em algum momento, induzido por algum contexto que estejam vivenciando; pode ser induzido pelo uso de algumas drogas como, por exemplo, LSD; pode ocorrer como fenômeno ansioso; pode aparecer em transtornos psicóticos como, por exemplo, a esquizofrenia; pode ser parte de um episódio de enxaqueca ou mesmo início de uma crise epiléptica. Pergunte à sua médica qual a origem de seu sintoma, ao invés de dizer que este é seu diagnóstico: ele pode fazer parte de um diagnóstico, mas não é um diagnóstico em si, da mesma forma como "dor de barriga" não é nome de doença, podendo entretanto ser sintoma de várias doenças - ou mesmo um fenômeno normal, se leve, rara e fugaz.
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Você pode procurar, de preferência, um psiquiatra. Ele fará com você uma ou mais consultas para poder dar um laudo. O tempo necessário para ele fazer este trabalho vai depender de uma série de fatores como, por exemplo, se o laudo precisa ser mais ou menos detalhado, se você tem facilidade de se observar e se expressar. Mas, provavelmente, na primeira consulta, o psiquiatra saberá dizer mais ou menos quanto tempo vai demorar para elaborar o laudo. Às vezes, pode haver necessidade de testes psicológicos, porém pode ser que só a avaliação psiquiátrica seja suficiente. Resumindo, o primeiro passo é procurar um psiquiatra. Em relação aos próximos passos, ele orientará você.
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Sanidade mental? Minha dúvida se deve ao fato de que ter sanidade é ter saúde geral. O melhor profissional, nesse caso, sem dúvida é o psiquiatra.