Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Homeopatia não tem nenhuma comprovação científica, de modo que não é recomendada no tratamento de transtornos psiquiátricos. Fitoterapia (tratamentos à base de plantas ou extratos de plantas) tem poucas comprovações, em Psiquiatria, mas há algumas plantas como, por exemplo, a valeriana, que podem ser eficazes em alguns transtornos. Porém, plantas ou extratos de plantas podem ter dezenas ou centenas de substâncias diferentes, algumas das quais podem ser terapêuticas, outras não ter ação e outras podem, ainda, ser prejudiciais. Depressão e ansiedade podem ser tratadas, em alguns casos, com terapias comportamentais como terapía cognitivo-comportamental, ativação comportamental e terapia de aceitação e compromisso.
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Procure um psicoterapeuta e relate o que está ocorrendo e, certamente, terá orientações de como proceder.
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Procure um psiquiatra e/ou um psicólogo. Através de entrevistas com a pessoa e, eventualmente, com pessoas próximas a ela, geralmente é possível elaborar este tipo de laudo. Por vezes, são necessários alguns testes e exames, mas muitas vezes uma ou mais entrevistas cuidadosas são suficientes, não havendo necessidade de exames complementares.
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Procure um psiquiatra com experiência em comportamento alimentar. O sobrepeso e a obesidade podem ter muitas causas comportamentais: algumas se relacionam a transtornos alimentares e outras, simplesmente, a hábitos errados. A abordagem comportamental e cognitivo-comportamental pode ajudar muitas pessoas e, em alguns casos, há indicação também de medicamentos.
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Não é possível dar orientações específicas para seu caso, sem conhecê-lo pessoalmente. A fluoxetina trata vários tipos de ansiedade, mas não há como saber se é o melhor tratamento para seu caso, para este motivo. Também, ela não age imediatamente e pode haver necessidade de ajustes de dose. O zolpidem ajuda na insônia, porém pode perder o efeito com o tempo de uso. Além disto, a literatura especializada recomenda seu uso por apenas algumas semanas, se for contínuo. A fluoxetina frequentemente diminui o apetite, no início do tratamento e, após algumas semanas a poucos meses, o apetite costuma normalizar, não havendo comprovação de que possa levar a aumento de peso. O zolpidem, por outro lado, em algumas pessoas pode levar a episódios de alimentação compulsiva, após ser ingerido e mesmo a alguns casos em que a pessoa se esquece desses episódios.