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Psiquiatria - Perguntas respondidas

Boa tarde! Preciso de uma consulta urgente para minha filha, ela é esquizofrênica refratária e está sem a medicação desde ontem, porque não tem no mercado para venda. Foi trocada na última internação para ziprasidona 80 mg. Preciso de ajuda.
  • A ziprasidona 80 mg encontra-se no mercado sim, se persistir a dificuldade, vá até um PS psiquiátrico para ajudá-la.

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    Drª. Maria Fatima Pega Tuzzolo
    Drª. Maria Fatima Pega Tuzzolo
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Apesar de, por vezes, ser difícil de encontrar, a ziprasidona não saiu do mercado. Procure informar-se em várias farmácias, inclusive nas menores. Procure, também, o contato de farmácias de compra online e os serviços de atendimento ao consumidor (SAC).

     

    Em caso de não encontrar a medicação, dirija-se ao psiquiatra de sua filha ou a algum colega dele (se for em posto de saúde ou ele estiver ausente) e exponha o problema. Quando a medicação está em falta no mercado, é possível substituí-la por outra. A substituição não garante que o efeito seja o mesmo, porém há várias medicações antipsicóticas eficazes, além da ziprasidona. De qualquer forma, sua filha não pode ficar sem medicação, de modo que você deve agir rapidamente.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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Como tratar a síndrome do pânico?
  • O tratamento para os transtornos do pânico podem ser feitos com medicamentos antidepressivos e ansiolíticos e/ou psicoterapias. Esses medicamentos agem no sistema nervoso central regularizando o funcionamento das áreas cerebrais comprometidas, mas devem ser seguidos ou conjugados com a psicoterapia. A psicoterapia cognitivo-comportamental atualmente é a mais indicada e pode ajudar no controle dos comportamentos, pensamentos e sintomas disfuncionais.

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     Equipe médica Centralx
    Equipe médica Centralx
  • A síndrome de pânico ou, mais corretamente, transtorno de pânico, pode ser tratada com medicações. Geralmente, usam-se, como tratamento de primeira linha, os "inibidores de recaptação de serotonina". O resultado costuma ser muito bom, mas se o tratamento com eles não for bem sucedido, podem ser usados outros remédios, também.

     

    Existem também técnicas comportamentais e cognitivas para o tratamento do pânico, que consistem de ajudar a pessoa a reconhecer situações, pensamentos e emoções relacionadas às crises e a aprender lidar com elas, de modo que a intensidade e frequência das crises vai diminuindo.

     

    Frequentemente a abordagem comportamental e a medicamentosa são associadas.

     

    Enquanto as crises de pânico podem ser controladas, geralmente, só com uso de remédios, há sintomas de medos exagerados que, frequentemente, vêm junto com as crises. O mais frequente deles é a agorafobia, que é a dificuldade de ir a lugares com muita gente e de permanecer neles. Este tipo de medo não melhora tanto com a medicação e, geralmente, há necessidade de se usar exercícios comportamentais para tratá-lo. O resultado costuma ser excelente e, se a pessoa fizer de modo correto, há casos em que é possível resolver o problema em questão de semanas.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • A síndrome do pânico pode ser tratada de duas formas principais: com remédios e com ajuda de psicólogos.

    Os remédios podem ajudar a controlar os sintomas e a diminuir os ataques de pânico. Eles são indicados por médicos, como psiquiatras, e devem ser tomados conforme a orientação do profissional.

    Além disso, a psicoterapia, ou terapia com psicólogos, é muito importante. Um psicólogo pode ajudar a pessoa a entender o que está causando o medo e a aprender formas de lidar com os ataques de forma mais tranquila.

    É importante que a pessoa que tem síndrome do pânico não tenha vergonha de pedir ajuda. Procurar um psiquiatra e um psicólogo pode melhorar muito a qualidade de vida e ajudar a pessoa a se sentir mais segura e calma no dia a dia. O tratamento ajuda a pessoa a controlar os ataques e viver melhor.

    Dr. Cleber psiquiatra atende online pacientes do Brasil e Angola.

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Tenho depressão e uso clonazepan em gotas. Mas estou há uma semana inteira sem dormir, mesmo tomando um comprimido de diazepam 10 mg e 10 gotas de clonazepan. Não sei mais o que faço. Pode me ajudar?
  • Vc diz ter depressão, mas Rivotril trata algumas doenças menos depressão. Precisa de um antidepressivo, o Rivotril entra como coadjuvante para insônia ou ansiedade.

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    Dr. Geonaldo Fonseca Costa
    Dr. Geonaldo Fonseca Costa
    Psiquiatria
    Salvador / BA
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  • Primeiro, é importante você saber que nem o diazepam nem o clonazepam tratam a depressão.

    O clonazepam e o diazepam são medicações tranquilizantes e, às vezes, são usadas para ajudar pessoas a dormir.

    São medicações cujo uso tem sido cada vez mais desestimulado por aqueles que estudam o assunto: elas causam dependência e prejudicam a memória. E, como você deve ter percebido, depois de um tempo de uso eles podem parar de funcionar. Aí, as pessoas aumentam a dose e, depois de um tempo, o processo se repete.

    Para você ter uma ideia, hoje em dia se recomenda que, quando se dão medicações desta classe (os da embalagem com faixa preta) para insônia, elas devem ser dadas por um máximo de duas semanas.

    Além do que, não se costuma dar duas medicações "faixa preta" ao mesmo tempo. Ou se usa uma ou a outra.

    Primeiramente, há necessidade de saber se sua depressão está controlada. Se ela não estiver, a primeira medida é tratá-la. No tratamento da depressão, dependendo da pessoa, podem ser usadas medicações antidepressivas que sejam mais sedativas, que causem mais sonolência. Frequentemente, usando essas medicações à noite, além de tratar a depressão, seu sono também melhora.

    Muitas vezes, quando a depressão é controlada, o sono também volta ao normal.

    Entretanto, a insônia pode ter várias outras causas, como doenças físicas ou problemas respiratórios.

    Se sua insônia não for nem consequência de doenças físicas nem da depressão, existem técnicas, chamadas de higiene do sono, que costumam melhorar muito o sono. Elas podem ser usadas mesmo por pessoas deprimidas, só que podem não ser tão eficazes:

    1 - Jamais ir para a cama sem sono, esperar o sono chegar; se não estiver com sono, sente num sofá ou numa poltrona e leia alguma coisa tranquila ou folheie uma revista com assuntos tranquilos ou escute uma música tranquila ou ainda assista a um filme tranquilo. (Veja que usei o termo tranquilo várias vezes, pois se você assistir a filmes de suspense, ler romances policiais ou ficar jogando no computador ou lavando louça, você pode ficar mais alerta ao invés de relaxar.)

    2 - Se acordar no meio da noite e não conseguir adormecer de novo em 15 a 20 minutos, use as mesmas técnicas descritas acima. Volte para a cama apenas "morrendo" de sono.

    3 - Mesmo que tiver insônia e tiver dormido muito pouco, não acorde mais tarde nem tire cochilos, pois isto pode reforçar o problema da insônia, na noite seguinte. Acorde cedo e mantenha-se ativo, inclusive aos fins de semana e nos feriados, pelo menos durante a fase de tratamento da insônia.

    3 - Não fique preocupada em dormir 8 horas por noite: as necessidades de sono são muito individuais e não existe um tempo "certo" para dormir. Não existem evidências de que ter algumas noites de insônia seja muito prejudicial para o organismo, porém se você se preocupar demais em dormir, aí não vai conseguir, mesmo.

    4 - Se for fumante, faça um tratamento, pois a nicotina é um estimulante e prejudica o sono.

    5 - Evite bebidas com cafeína, como café, chá preto, chá mate, ginseng. Se for tomar, beba o menos possível e, de preferência, não use depois do horário do almoço.

    6 - Exercícios regulares são uma boa forma de melhorar o sono naturalmente. Podem ser caminhadas, corridas, natação, hidroginástica. Quanto mais vezes por semana, melhor. Entretanto, evite fazer estes exercícios próximo ao seu horário de dormir, pois você pode ficar muito "ligada". De preferência termine de fazê-los 4 ou no mínimo 2 horas antes.

    Se seguir estas orientações, em algumas semanas geralmente o sono melhora e, após alguns meses, fica normal.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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Depois de um pico de depressão me tornei uma pessoa bipolar e sem concentração alguma. Às vezes falta vontade de viver, auto-estima muito baixa, irritada ... Quero saber se um antidepressivo resolveria.
  • Pessoas bipolares apresentam períodos geralmente bem definidos de crises de depressão (semanas a meses de duração), intercaladas com períodos (dias ou semanas de duração) em que ficam muito aceleradas, pensam e falam mais rápido que seu normal, sentem menos necessidade de dormir; o desejo sexual pode aumentar muito; frequentemente, as pessoas passam a gastar excessivamente ou fazer negócios arriscados. Podem ser excessivamente alegres ou eufóricos, assim como excessivamente irritáveis.

     

    Se você não sente vontade de viver, tem a auto-estima baixa e se sente muito irritada, talvez tenha um quadro de depressão unipolar.

     

    Se for realmente bipolar, o principal tratamento é com estabilizadores de humor e, se forem usados apenas antidepressivos, o problema pode piorar.

     

    Se for uma depressão unipolar, existem vários antidepressivos que podem tratar o seu problema.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Sim, ajudaria muito. Mas procure um psiquiatra para associar com outra medicação e ver melhor o caso.

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    Dr. Geonaldo Fonseca Costa
    Dr. Geonaldo Fonseca Costa
    Psiquiatria
    Salvador / BA
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Meu filho tem 14 anos, não interage, só quer ficar no quarto, às vezes diz que me odeia. Já levei em psicólogos, mas já não sei mais o que fazer.
  • Leve mesmo a um psiquiatra da infância e da Adolescência.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • Boa tarde, o ideal seria levá-lo numa consulta com o Psiquiatra para poder realizar uma avaliação diagnóstica e planejar o tratamento adequado.

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Atenção: as informações contidas nesta página não visam substituir as orientações do seu médico. Sua pergunta será encaminhada aos especialistas do catalogo.med.br, não sendo obrigatoriamente respondida pelos profissionais listados acima.